Escrito pelo Diretor do Grupo Projetar Roberto Guimarães.
Parece-me que as competências estabelecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais abrangem de forma excelente os tópicos, relacionados à Sociologia e à Filosofia, que são de interesse do ensino médio, de acordo com o escopo previsto na Lei de Diretrizes e Bases. Infelizmente, porém, a obrigatoriedade do ensino desta disciplina é bastante recente, e levará algum tempo até que seus frutos possam ser colhidos.
Ainda há algumas dificuldades a serem trabalhadas para que tais determinações resultem bem-sucedidas. A população precisa compreender que os conhecimentos de Sociologia e Filosofia são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para a formação do cidadão, mas a mudança de mentalidade em uma sociedade capitalista e que valoriza principalmente as habilidades técnicas para o desenvolvimento profissional não se dá de forma rápida.
Também a formação dos profissionais dessas disciplinas para a docência deve contemplar não somente os aspectos técnicos e metodológicos, mas incluir os recursos pedagógicos para que o ensino se adeque às necessidades do nível médio, de forma a habilitar o profissional para a tradução dos conteúdos a este grau, assim como a proporcionar aos alunos um conhecimento atraente, estimulante e praticável em suas realidades.
Acredito que o ENEM, por ter se tornado uma ferramenta de seleção que permite o acesso às universidades, forçará as instituições de ensino médio, ao menos as particulares inicialmente, que têm como ferramenta de marketing as aprovações de seus alunos, à elevação da qualidade do ensino oferecido em Sociologia e Filosofia. Isso ampliará o mercado para professores dessas disciplinas, o que resultará em maior demanda por cursos de formação, e que, por sua vez, exercerá uma pressão nas instituições de ensino universitário para que melhores definições em seus cursos sejam dadas, com o intuito de abranger não somente aqueles que querem se dedicar à pesquisa científica. Mais vagas, melhores professores, melhor a absorção e aplicação da Sociologia e da Filosofia na vida cotidiana.
Ainda há algumas dificuldades a serem trabalhadas para que tais determinações resultem bem-sucedidas. A população precisa compreender que os conhecimentos de Sociologia e Filosofia são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para a formação do cidadão, mas a mudança de mentalidade em uma sociedade capitalista e que valoriza principalmente as habilidades técnicas para o desenvolvimento profissional não se dá de forma rápida.
Também a formação dos profissionais dessas disciplinas para a docência deve contemplar não somente os aspectos técnicos e metodológicos, mas incluir os recursos pedagógicos para que o ensino se adeque às necessidades do nível médio, de forma a habilitar o profissional para a tradução dos conteúdos a este grau, assim como a proporcionar aos alunos um conhecimento atraente, estimulante e praticável em suas realidades.
Acredito que o ENEM, por ter se tornado uma ferramenta de seleção que permite o acesso às universidades, forçará as instituições de ensino médio, ao menos as particulares inicialmente, que têm como ferramenta de marketing as aprovações de seus alunos, à elevação da qualidade do ensino oferecido em Sociologia e Filosofia. Isso ampliará o mercado para professores dessas disciplinas, o que resultará em maior demanda por cursos de formação, e que, por sua vez, exercerá uma pressão nas instituições de ensino universitário para que melhores definições em seus cursos sejam dadas, com o intuito de abranger não somente aqueles que querem se dedicar à pesquisa científica. Mais vagas, melhores professores, melhor a absorção e aplicação da Sociologia e da Filosofia na vida cotidiana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário